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domingo 03 2011

A lei Aurea acabou com a escravidão no Brasil?

Temos nossas dúvidas, a elite brasileira não se conforma com a ascensão e o reconhecimento do importante trabalho dos pobres no Brasil. 

A elite de saudosistas do PSDB (partido dos ricos) na presidência, as madames e peruas da elite paulistana (que estão se organizando), importam mão de obra barata (escravas disfarçadas) de paises da América latina como por exemplo o Paraguai.

Vejam esta matéria do Blog Tijolaço:

A elite acha que pobres estão ganhando “demais”

Outro dia registrei aqui a matéria do Estadão que mostrava que as “madames” da paulicéia estavam recrutando babás paraguaias para seus filhos, horrorizadas com o fato de as babás brasileiras andarem querendo receber salários maiores, ter folga, feriados e outros direitos que todo trabalhador tem (ou deveria ter).

Hoje, a Folha de S. Paulo publica uma pesquisa de consumo, feita a partir de dados do IBGE, que confirma que o padrão de vida dos paulistanos mais pobres está subindo, com a elevação da renda das camadas populares.

O gráfico aí ao lado, publicado para os assinantes do jornal, dá o tamanho deste crescimento (clique na imagem para ampliar).

Mas o melhor da matéria é o depoimento do cabeleireiro Jorge Bispo de Souza que tirou seu salão de Moema e o levou para M’Boi Mirim.

Antes, seu preço era R$ 70. Agora, é R$ 20. “O lucro agora vem da quantidade”, diz ele.

Quantos anos a elite brasileira levou – e está levando ainda – para compreender o que Jorge, um ex-segurança que retomou a profissão do pai, um barbeiro, entendeu tão rápido?

Prefere dizer que pobre quer o bolsa-família para não trabalhar e achar “um horror” que ele queira ter direitos.

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