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sexta-feira 25 2013

Estado e Telebras ampliarão acesso à internet banda larga no interior do Pará

O governador Simão Jatene, o presidente da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), Theo Pires, e o presidente da Telebras, Caio Bonilha, assinaram nesta quarta-feira (23), no teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, um termo de ajuste e plano de trabalho em torno do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), iniciativa do governo federal em parceria com Estados e municípios, que visa consolidar o acesso à internet de melhor qualidade e alta velocidade a baixo custo em todo o país. O ato teve a participação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo da Silva, e de prefeitos de diversas cidades do Pará, incluindo Zenaldo Coutinho, de Belém.
    
Com o convênio, o governo do Estado cede espaço e infraestrutura para que a Telebras possa oferecer internet banda larga a municípios do interior. A Prodepa entra com a infraestrutura e a Telebras, com a banda larga e a construção de Estações de Atendimento. A partir daí, os provedores locais podem comprar o sinal de internet a baixo custo e, dessa forma, repassá-lo a preços acessíveis para o consumidor.
   
Neste momento, o acordo, que marca a chegada do PNBL ao interior do Pará, vai beneficiar Jacundá, Tailândia, Santa Maria, Tucuruí e Vila do Conde, que deverão estar com o sinal de banda larga em operação até o fim do primeiro semestre. Segundo o presidente da Prodepa, Theo Pires, a parceria com a Telebras vai funcionar a partir da rede de fibra óptica que o Estado, já usada no programa Navegapará, presente, hoje, em 62 municípios do Pará, alcançando mais de 60% da população. A meta é expandir o programa para 82 cidades e 79% da população até 2015.
    
“O Pará é um Estado continental, onde as distâncias são grandes e a dificuldade de implantação é elevada. Parcerias como essa, com a Telebras, nos permitem ampliar, o máximo possível a quantidade de municípios atendidos e o aceleramento dessa implantação”, explicou o presidente da Prodepa.
   
Subsídio – Segundo ele, pelo acordo, os provedores de Internet são obrigados a oferecer ao consumidor internet de alta velocidade (um megabyte), ao preço de R$ 35,90. “O programa Navegapará entrega internet gratuita em praças públicas, locais de grande circulação e infocentros. O que o PNBL objetiva é chegar a casa das pessoas a um preço justo, porque hoje a internet existe, mas a um preço muito caro”, completou.
    
O presidente da Telebras, Caio Bonilha, afirmou que, no caso das cidades onde o PNBL já está presente, como é o caso das capitais, por exemplo, também haverá melhorias na oferta da internet. “A presidente Dilma já determinou ao Ministério das Comunicações e à Telebras que inicie a fase dois do programa, quando vamos duplicar a capacidade da banda larga popular para dois megabytes. Então, nas cidades como Belém, onde já há maior disponibilidade de infraestrutura para oferecer capacidades maiores, vamos ofertar dois megabytes por um preço menor do que R$ 40”, assegurou.
   
Paulo Bernardo informou que o Ministério das Comunicações deverá investir no PNBL, até o fim do ano, cerca de R$ 600 milhões, dos quais R$ 100 milhões apenas na região Norte, onde a média de presença da internet nos domicílios está em apenas 15%, contra uma média estimada de 50% no restante do país. “O Norte tem algumas características que impedem levar o sinal de internet para alguns locais, mesmo por rádio, então já estamos contratando até um satélite, para resolver esse problema”, ressaltou.
   
Simão Jatente festejou a parceria com a Telebras e declarou que o Estado está investindo cerca de R$ 25 milhões no projeto, que, para ele, mais do que oportunidades de negócios, vai gerar cidadania. “Essa parceria permite com que se multipliquem os recursos, porque serão usados sistemas que já estão em funcionamento e expandi-los, aumentando a possibilidade de que cheguem a outras pessoas. Internet é instrumento de negócio, de dinamização da economia, mas também de saber e de cidadania. Ainda temos uma longa estrada pela frente, mas hoje, certamente, estamos dando um passo muito importante”, concluiu. Fonte: Agência Pará.
   
Nota do Folha. Está tudo muito bom, agora vamos ver é se funciona mesmo. Se em Tucuruí o sistema for semelhante ao Navega Pará, não vai dar certo. 
O Navega Pará em Tucuruí não funcionou adequadamente, pois ficou restrito a poucos locais e com o "roubo" consentido de sinal, e o desvio de sinal para apadrinhados políticos o sistema simplesmente tem uma utilidade medíocre.
Se o sistema vier a beneficiar a TODA a população e não somente a apadrinhados dos políticos e empresários amigos do poder pode até dar certo, do contrário será apenas mais um fiasco. É ver para crer...
   

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